quarta-feira, 29 de junho de 2011

Pablo Picasso sobre a fotografia

Comecei ontem a fazer meu taõ esperado curso de fotografia. Aprender algo sempre enrriquece nossa alma, mas aprender algo que amamos creio que além de nos enrriquecer tem o dom de enrriquecer o nosso mundo.

Em minha primera aula o professor passou alguns nomes de fotógrafos importantes para pesquisarmos e lendo sobre alguns deles pude entender algumas coisas novas para mim, novas no sentido de que ainda não as tinha conseguido explicar. Incrível como a fotografia não é apenas uma imagem congelada, ela pode parar o tempo, e a seriedade disso é mágica. Quero que o tempo que eu parar com minha camera seja perfeito, porque o que meus olhos vêem apenas eu posso sentir, e a fotografia terá a virtude de mostar o que vejo a quem quiser ver.

Outro dia posto mais sobre os nomes e tudo que eu for estudando... por hoje, queria apenas deixar como marco o que sinto antes de aprender o que vem pela frente.

Abaixo algo sobre Picasso que li e quero dividir com vocês.

''Quando vemos o que pode ser expresso pela foto, nos damos conta de que tudo aquilo não pode mais ser preocupação da pintura... Por que o artista insistiria em realizar aquilo que, com a ajuda da objetiva, pode ser tão bem feito? Seria uma loucura, não? A fotografia chegou na hora certa para liberar a pintura de qualquer literatura, anedota e arte do tema. Em todo caso, um certo aspecto do tema pertence, daqui por diante, ao campo da fotografia...
Não deveriam os pintores aproveitar sua liberdade reconquistada para fazer outra coisa? Seria muito curioso fixar fotograficamente, não as etapas de um quadro, mas suas metamorfoses. Talvez percebêssemos por quais caminhos o cérebro envereda para a concretização de seus sonhos. Entretanto, é realmente muito curioso observar que, no fundo, o quadro não muda, que a visão inicial permanece quase intacta, apesar das aparências. Muitas vezes vejo uma luz e uma sombra que pus no meu quadro e empenho-me em quebrá-las, acrescentando uma cor que crie um efeito contrário. Quando essa obra é fotografada, percebo que aquilo que havia introduzido para corrigir minha primeira visão desaparece, e que, definitivamente, a imagem dada pela fotografia corresponde a minha primeira visão, antes das transformações trazidas contra minha vontade.''

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